CQC 26
segunda-feira, 8 de Setembro de 2008
22h00
Band
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Brasilia: Bastidores do desfile 7 de setembro
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Assessor de imagem entrevista Miss Brasil
Para ir ao estúdio: plateiacqc@band.com.br
Contato: cqc@band.com.br
"CQC" entrega camisas para gêmeos de Brad Pitt e Jolie
MIGUEL ARCANJO PRADO
da Folha Online
O repórter do "Custe o Que Custar" ("CQC") Rafael Cortez conseguiu entregar duas camisas da seleção brasileira de futebol para o ator Brad Pitt, em Veneza. A cena será exibida no programa desta segunda-feira, que começa às 22h, na Band.
Band/Reprodução |
Repórter do "CQC", Rafael Cortez dá camisas para Brad Pitt (dir.) no Festival de Veneza |
As camisas preparadas pela produção do "CQC" eram estampadas com os nomes do casal de gêmeos que o ator teve em 12 de julho deste ano com sua mulher, a também atriz Angelina Jolie: Knox e Vivienne.
Cortez ainda passou por apuros na Itália --onde ficou de 25 de agosto a 3 de setembro--, já que foi detido pela polícia e levado para uma delegacia, porque invadiu o tapete vermelho sem ter credencial para isso.
O repórter do "CQC" conversou com a Folha Online nesta manhã e contou como tudo aconteceu:
Folha Online - Como você deu as camisas ao Brad Pitt?
Rafael Cortez - A nossa idéia era buscar o máximo de intimidade com os artistas de Hollywood e levamos alguns presentinhos. O esquema [de segurança] lá é muito mais difícil de entrar do que aqui [no Brasil]. Na hora em que ele passou pelo corredor, eu dei a ele duas camisetas da seleção para os gêmeos. Ele levou para a lancha e passou para os seguranças. Ele não falou, mas sorriu.
Folha Online - Você falou com algum outro artista?
Cortez - Também falei com o George Clooney. Dei a ele um óculos, daqueles que tem bigode e nariz. Era muito difícil chegar perto, porque, além da segurança, tinha muitos jornalistas e fãs.
Folha Online - É verdade que a Charlize Teron não quis saber de você?
Cortez - Eu queria dar para ela um porquinho rosa de pelúcia, mas ela não quis. Na coletiva, eu disse que precisava casar com ela e que, por isso, precisava saber de qual lado da cama ela dormia. Ela foi ríspida e disse: "Do lado em que você não está". Ela ainda me disse que eu não poderia cantá-la, porque ela tinha namorado e ia chamar o segurança. Eu respondi que gostava dela. Ao ouvir isso, ela perguntou: "Você é rico, rapaz?". Respondi que era pobre, mas que já tinha ganhado um Oscar (risos). Ela retrucou: "Eu tenho um prêmio para você: um abacaxi". Tomei um fora dela.
Folha Online - Você chegou a ser preso?
Cortez - Eu consegui entrar no tapete vermelho, algo que não podia. Consegui me passar por um dos convidados com o microfone debaixo do paletó. Passei por dois seguranças e até pelo detector de metais. Entrei no tapete vermelho e cheguei à grande sala, com o Brad Pitt e o George Clooney ao meu lado. Resolvi assumir que era jornalista e saquei o microfone. Tentei entregar um pergaminho para o Brad Pitt, com uma declaração de amor para a Jolie. Quando tentei me aproximar do Clooney, eu estava muito nervoso. Foi aí que os policiais me pegaram. Falei que não sabia que era proibido estar ali.
Folha Online - Eles aceitaram suas desculpas?
Cortez - Não. Eles pediram meu passaporte e a credencial. Eles me tiraram pelos fundos, nem o Pedro Arruda [câmera] nem o Goncchi [produtor] viram. Eles me trataram de uma forma muito fria e me levaram para a delegacia. Desmontaram meu microfone para ver se ele era uma arma. O delegado era mais "boa praça" e depois me liberou, após cerca de uma hora. Antes, ele falou: "Estou de olho em você". Já um outro policial foi bem mais duro e me disse: "Vou te falar em italiano mas você vai entender: se fosse eu você tomava dois tapas na cara e era preso". Acho que me ficharam.
George Clooney dá a receita para ser um popstar: 'É só beber muito'
Em entrevista durante o festival de Veneza, o ator fez piada sobre ser uma celebridade e ganhou um nariz de palhaço
Reuters/Agênca Brasil
Brad Pitt e George Clooney no festival de Veneza (Arquivo)
Beleza, talento, sofisticação... Seriam esses ingredientes indispensáveis para se tornar uma celebridade? Para George Clooney a receita é bem mais simples. "Só precisa beber muito", disse o ator durante o Festival de Veneza, para o repórter Rafael Cortez, do programa CQC, da Band.
Segundo a coluna Tevê, do jornal "Estado de São Paulo", desta segunda-feira, 8, o ator que é conhecido pelas tiradas bem humoradas, foi simpático e ainda aceitou receber de presente de Rafael um nariz de palhaço "para fugir dos paparazzi."
A ARTE DO INSULTO.
O ator e jornalista Rafinha Bastos está no time do programa Custe o que Custar (CQC), transmitido pela Rede Bandeirantes, e no elenco da série Mothern, da GNT. Em espetáculo de stand-up comedy, o humorista faz observações pouco ortodoxas sobre a vida doméstica e as neuroses urbanas. 14 anos.
Teatro do Leblon - Sala Fernanda Montenegro (460 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, 2274-3536.
Sexta (12) e sábado (13), 23h30. R$ 40,00. Bilheteria: a partir das 15h (ter. a dom.). Cc.: D, M e V. Cd.: todos. Estac. (R$ 7,00 por três horas). IC.
Você precisa de um assessor de imagem?
Novo quadro do programa Custe o que custar está fazendo o maior barulho. Já tem político ameaçando processar a Rede Bandeirantes
O assunto é casamento. O deputado chama a mulher de “minha namorada há 30 anos”. “Achei isso tão interessante, deputado, tenho uma frase sobre casamento: ‘No baralho da vida, encontrei apenas uma dama’. Pode gravar. O deputado fala da mulher e, lá no meio de suas respostas, manda ver: “No baralho da vida, encontrei apenas uma dama”. Ótimo deputado. E a entrevista segue. Corta de novo. “Agora, deputado, falando sobre a expansão da fábrica (ele é dono de uma marca de biscoitos), uma frase em italiano: ‘Piano, piano se va lontano’ (devagar se vai ao longe).” Vem o deputado de novo e, pacientemente, encaixa o ditado em sua fala de forma natural.
É assim, interrompendo políticos e celebridades para forjar situações, frases e gestos com a cumplicidade de seus interlocutores, que o repórter Warley Santana, de 31 anos, do programa Custe o que custar (Bandeirantes), revela um comportamento muito peculiar de suas “vítimas”. Em nome da vaidade, as pessoas se sujeitam ao impensável, com a promessa de que ficarão “bem na foto” e crentes de que as câmeras estão desligadas.
PEGADINHA
O quadro “Assessor de imagem” já faz barulho. Sandro Mabel deve acionar a Bandeirantes na Justiça. Para não entregar o ouro logo de cara e ter portas fechadas, o programa decidiu gravar uma série de entrevistas do quadro antes de colocá-lo no ar. Apesar da aposta ousada, a audiência ainda não responde. O programa, que deu 8 pontos de média semana passada, marcou 4 na semana retrasada, quando o quadro estreou.
“O que a gente critica e pergunta é: até que ponto uma pessoa se sujeita a fazer coisas que não correspondem à sua crença só para aparecer ‘bem na foto’? O cara ter assessor e se preocupar com a imagem é obrigação. A nossa discussão é ética. Até que ponto distorcer o que se acredita para ficar ‘bem na foto?’”, reflete o apresentador Marcelo Tas.
O quadro tem origem argentina, assim como o programa. Foi uma das brincadeiras de maior repercussão no país vizinho em 2002, repetindo a trajetória do Repórter Inexperiente. “Foi o quadro mais polêmico na Argentina, rendeu até processos. Depois, entenderam que era uma pegadinha. A gente não quer expor o político, mas a figura política”, explica Warley.
O ator paulistano desbancou 25 candidatos para ocupar a vaga do tal assessor de imagem. Amigo dos apresentadores Marco Luque e Rafinha Bastos, era presença fácil na platéia da atração. “A produção queria alguém que fosse cara de pau. Não precisa ser humorista, mas tem de ser ator. A graça é muito sutil. O objetivo não é fazer humor, é fazer crítica.”
O novo homem de preto ficou surpreso com o poder de manipulação do papel logo no início das gravações. “Não sei o que leva uma pessoa a fazer isso. Não sei se é ego, não sei quando a gente chegou a esse ponto. Os caras falam frases sem sentido com entonação. Sabem que estão mentindo, mas acreditam que estão falando a verdade”, diz. “Os entrevistados me amavam, me convidavam para almoçar, para ver fotos da família. Mas acho que esse amor vai virar ódio.”
DEPUTADO VAI ACIONAR A JUSTIÇA
Procurado pela reportagem, o deputado federal Sandro Mabel (PR-GO) não quis comentar a participação no novo quadro “Assessor de imagem”, do CQC, da Band. Segundo um funcionário de seu gabinete em Brasília, que pediu para não ser identificado, o político não gostou nada da pegadinha feita por Warley Santana e companhia.
“A história do CQC tomou uma dimensão muito grande, e o deputado vai acionar o programa e a Band juridicamente. A entrevista que ele deu não era para o CQC, não era para a Band. Era para outro programa e para outra emissora, temos o pedido guardado aqui. E, de repente, ele se viu lá e de um jeito pejorativo.”
A Band não comenta o assunto enquanto não for notificada, segundo o departamento de Comunicação da emissora. Além dos políticos, esportistas e celebridades estão na mira de Warley nas próximas segundxas.
Time de ´galãs´
Galeria
CASSETAS PARODIAM abertura do folhetim ´Beleza pura´
(Foto: DIVULGAÇÃO)
DUPLA DO ´Pânico´: ´pelo menos não somos carecas´
(Foto: DIVULGAÇÃO)
Rafael Cortez e Marcelo Tas (abaixo): belos?
(Foto: DIVULGAÇÃO)
(Foto: DIVULGAÇÃO)
Isso é sério? ´A comparação nos favorece. E olha que somos feios pra caramba! Mas os caras do ´Casseta´ e do ´Pânico´ conseguiram estabalecer um nível tão radical de feiúra que a gente acaba posando de brotinho´, debocha Tas, em tom de galhofa: ´Essa é uma observação meramente estética: sou fã de todos eles como humoristas´, destaca.
Tas jura que sua opinião é baseada no que ouve das fãs nas ruas, no que lê nas comunidades sobre o ´CQC´ na internet e, principalmente, no discurso de sua própria mulher. ´Eu vejo tudo isso com muita surpresa. Talvez a gente tenha a vantagem de ser carne nova no pedaço. O Rafael Cortez é assediado nas reportagens que faz para o ´CQC´ como se fosse o Brad Pitt. Até minha mulher acha ele um gato. Eu fico cho-ca-do´, diz, sem segurar o riso.
O mais belo
Para total espanto de Tas, Rafael Cortez, do ´CQC´, foi eleito o mais charmoso humorista da TV, com 35% dos votos em enquete realizada pelo Globo Online. O repórter soube do resultado da pesquisa, quando estava em Veneza, através de comunidade do programa no Orkut.
Ele gravou uma reportagem sobre o festival de cinema italiano, que irá ao ar na edição de hoje, na Band. ´Eu me surpreendi, mas foi engraçado. Estava todo ferrado, com a barba por fazer, olheiras profundas por causa do trabalho, e mais gordo, de tanta lasanha que comi. Mas fiquei com a bola cheia´, diverte-se Cortez, assumindo que as cantadas aumentaram muito depois que ele botou a cara na TV. ´Sou solteiro e o assédio aumentou. Todos os solteiros do ´CQC´ estão numa fase boa. Gentili está incontrolável´.
Cortez ficou com ´a bola cheia´, mas jura não levar a sério esse tipo de coisa. E até ensaia um discurso menos fanfarrão: ´Nosso povo é carente de referências, mas se você está na TV parece ficar mais bonito´.
Reinaldo, do ´Casseta´, diz que com o seu grupo essa máxima não funciona. ´Nós somos mesmo mais feios, mas não fico observando essa parte estética´, conta o veterano, que acha o time do ´CQC´ ´mais elegante´ com os seus terninhos pretos. ´Mas eles são mauricinhos. A gente não tem essa preocupação. Isso tem a ver com o tipo de programa. O ´CQC´ é mais sério que o ´Casseta´. No nosso caso não ajudaria muito se fôssemos bonitos´, defende.
Cabelo
Rodrigo Scarpa, o Repórter Vesgo do ´Pânico´, não concorda com a afirmação de que a média de beleza dos humoristas do ´CQC´ é maior que a dos integrantes de outros programas de humor. ´Pelo menos todos no nosso grupo têm cabelo´, rebate Scarpa, já apontado como galã do programa da Rede TV! por distribuir, no ar, seus famosos selinhos em mulheres famosas e outras nem tanto. ´Mas eu acho que deve ser um mal de humorista ser feio. Se nós fôssemos bonitos seríamos galãs de novela´.
Zean Bravo
Agência O Globo
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