- Moacyr Luz e Chico Caruso, em 20 anos de carreira, Moacyr acumulou mais de uma centena de composições e agora assina "'Botequim de Bêbado tem Dono", com ilustrações de Chico Caruso;
“Botequim de bêbado tem dono” reúne 25 crônicas sobre bares cariocas, dos famosos Lamas, Capela e Bar Luiz, aos menos votados, porém mais curiosos cantinhos freqüentados pelo sambista – lugares como o Adonis, em Benfica, onde a fartura é tanta que oferece meia porção de bife a milanesa, ou o Momo, na Tijuca, que serve o melhor jiló no alho da cidade, ou ainda o A Paulistinha (ou será O Paulistinha?, pergunta o sambista), bar na rua Gomes Freire, cujo segredo da cozinha, entrega, é a cinza do cigarro que o cozinheiro fuma enquanto prepara um delicioso bolinho de bacalhau.
Lançamento da Desiderata, a mesma editora que lançou a antologia de textos do “Pasquim” e, no ano passado foi comprada pela Ediouro, o livro de Moacyr Luz é fartamente ilustrado por Chico Caruso e foi fruto de uma árdua pesquisa, in loco, da dupla, ao longo de seis meses. “A cada visita um encantamento rodeava nossas mesas, e a temporada de pinturas e biroscas durou quase um semestre”, escreve o sambista.
- Waldir Rueda Martins, ele é taxidermista, violonista, numismata, historiador e faz mestrado em arqueologia;
DISCURSO DA ENTREGA DO DIPLOMA DE GRATIDÃO
AO HISTORIADOR WALDIR RUEDA, EM 26/1/2008.
Neste momento, tenho a honra de proceder à entrega, pela primeira vez nesta Câmara Municipal, do “Diploma de Gratidão”, criado por meio da Resolução nº 95 de 5 de outubro de 2006, de minha autoria. O objetivo é, exatamente no dia do aniversário de Santos, homenagear personalidades de destaque, entidades ou empresas, que tenham de alguma forma contribuído para o desenvolvimento do Município.
A primeira pessoa a receber este Diploma é o Historiador Waldir Rueda, a quem vim a conhecer recentemente, através do sempre Juiz de Direito Messias Cocca. Nossa atuação junto à Promotoria Pública, para tratar de uma certa legislação referente à pesquisa arqueológica no nosso Centro Histórico, revelou para mim um estudioso dos mais combativos e mais criativos, alguém que acredita no trabalho árduo e na pesquisa científica incansável.
Além de tudo, Rueda tem oferecido uma feição renovada sobre diversos aspectos da nossa História. Agora, por intermédio de seu livro Braz Cubas - Homenagem a Uma Vida - lançado ontem no Centro Português-, Rueda ratifica sua inclinação para a tarefa de desvendar fatos obscuros ou mal explicados da nossa História. Incluindo a grafia certa de BRAZ com “Z”, sem acento agudo, e o local em que está sepultado o nosso fundador, bem como a reprodução do testamento de seu filho Pedro Cubas. Além da excelência do seu trabalho, fica patente que estamos diante de alguém que tem a mente em permanente ebulição, buscando, formulando, desvendando, criando.
O livro é lançado no exato momento em que comemoramos os cem anos do Monumento a Braz Cubas, localizado na Praça da República. Waldir Rueda Martins nasceu em São Paulo, em 18 de dezembro de 1966. Formou-se em História pela Universidade Católica de Santos em 2003, integrou o Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente, é Professor da rede estadual e procura orientar suas aulas para História da nossa Região.
Taxidermista e também Professor de Taxidermia, atualmente faz Mestrado em Arqueologia, como aluno especial do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo. Defensor do Patrimônio Histórico, solicitou o tombamento de diversos imóveis ao Condepasa e tem atuado junto ao Minstério Público visando a preservação de monumentos.
Violinista, estudando música clássica desde os seus 15 anos, chegou a tocar no Conjunto de Câmara da Secretaria de Cultura de Santos e na Orquestra Sinfônica de Santos.
Para nós, integrantes desta Câmara Municipal, e para todos os amantes da preservação da memória histórica, Rueda tem mais um ponto a seu favor : foi dele a inspiração para a Lei Complementar nº 496, de 21 de maio de 2004, determinando que sejam fotografados, antes de serem eventualmente demolidos, todos os imóveis com mais de cinquenta anos. Receba pois merecidamente, meu caro Waldir Rueda, o primeiro “Diploma de Gratidão” desta Câmara Municipal.
Ou seja, do Povo de Santos.
Muito obrigado.
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