As atraçoes do Altas Horas do dia 22/11/2008

Caco Ciocler
"Já senti muito frio na barriga"

Caco Ciocler estudou Engenharia Química durante quatro anos, até que trabalhou na peça Violinista no Telhado, e resolveu mudar de carreira. Na peça, conheceu um professor da Escola de Artes Dramáticas da USP e decidiu fazer o curso. Estreou profissionalmente em 1993. Estreou na TV em 1996 na primeira fase de O Rei do Gado; no cinema em 2000, no filme Minha Vida em Suas Mãos, de José Antônio Garcia; e na direção com a peça Senhor das Flores, com Jonas Bloch. Também dirigiu uma peça na ONG Nós do Morro em 2006, A frente fria que a chuva traz.

Ele conta que aos dez anos de idade começou a freqüentar o curso de teatro e dança da Hebraica, o que o ajudou muito na carreira de ator e dirige um grupo de teatro amador lá até hoje.

Seu papel mais recente na TV foi o advogado Claudis em Duas Caras. "Foi difícil fazer o Claudius porque era muito bom, e é difícil fazer o bom". Atualmente, está em cartaz na peça Imperador e Galileu, no Teatro Imprensa. Ele faz o imperador Juliano. A peça foi escrita em 1873 pelo dramaturgo norueguês Henrik Ibsen e é dirigida por Sérgio Ferrara; está no elenco do filme Família Vende Tudo, que deve estrear em 2009; e está no elenco da próxima novela das 8, Caminho das Índias.

Marília Gabriela
"Bem explorado, tudo mundo tem uma boa história"

Ela se formou professora primária e também foi aprovada nas faculdades de cinema, psicologia, artes plásticas e publicidade, mas não terminou nenhuma. Em mais de 35 anos de carreira, já entrevistou mais de dez mil pessoas. Conta que, aos 19 anos, assistiu ao Jornal Nacional e decidiu ser repórter. Seu nome composto é uma homenagem a duas pessoas: Marília, a mulher que fez seu parto, e Gabriela, a avó italiana.

Depois de uma carreira bem-sucedida como modelo, Marília Gabriela estreou como repórter do Jornal Nacional, em 1969. Em seu primeiro dia como estagiária, um repórter faltou e Gabi o cobriu, fazendo sua primeira reportagem, sobre galinhas e violinos. No início dos anos 80 ficou conhecida em todo o Brasil como âncora do TV Mulher, ao lado de Marta Suplicy, Ney Gonçalves Dias e Henfil. Em 1984 foi correspondente da Globo na Inglaterra durante seis meses. Foi repórter do Jornal Nacional, do Jornal Hoje e do Fantástico. E não parou mais.

Hoje, é uma das mais conceituadas jornalista brasileira. Vai lançar o livro Eu que amo tanto até o final do ano. "Escrevi sobre mulheres que amam demais. São 13 relatos de mulheres anônimas", contou. Está em cartaz na peça Aquela Mulher, um monólogo. "Eu fico com o texto do monólogo o tempo todo na cabeça. Acordo com a primeira frase do texto sempre na cabeça", afirma Marília. E, depois do sucesso de Guigui, em Duas Caras, ela diz que não pretende voltar tão a fazer novelas. "Gravar uma novela é muito exaustivo".

Alapada
Grupo apresenta seu som

Alapada é uma banda pop que ousa misturar vários elementos da música contemporânea, principalmente, o reggae e o rock. Nascida em 2002, a banda gravou seu primeiro CD em 2007, Fazendo Valer, e está divulgando esse trabalho.

No programa, eles cantaram Andarilho e Deixando Saudade.

Margareth Menezes
"Estou feliz, é importante arriscar"

Cantora desde a infância, começou a compor e tocar violão na adolescência, na Bahia. Desde 1980, Margareth Menezes está no meio artístico. Umas vezes atuando, outras cantando em casas noturnas e, durante o carnaval, em trios elétricos, até quem em 1985 é reconhecida ao ganhar o Troféu Caymmi, como Melhor Intérprete pelo show Banho de Luz. Em 1988 gravou o primeiro disco, Margareth Menezes, que obteve grande sucesso no exterior antes de estourar no Brasil como representante da vitalidade da música baiana. Depois disso, não parou mais.

Hoje, é uma das mais conhecidas e renomadas cantoras da Bahia. Seu sucesso conquistou o mundo. Atualmente, divulga o CD Naturalmente, uma balada mais calma, mais puxada para a MPB. "Estou feliz com esse trabalho porque é importante a gente arriscar". No programa, ela cantou Passe Em Casa e Cegos do Castelo.

Por Tio Sam news