segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Programa do Jô 03/11/2008

Michel Legrand, o maestro é autor de trilhas de filmes e espetáculos inesquecíveis;
Seu Edgar, ele tem 80 anos e já cuidou de um salão de cabeleireiros, de uma oficina mecânica e de uma pizzaria Luiz Felipe Pondé, ele é filósofo, professor e pernambucano do Recife'
Michel Legrand inicia turnê por cinco cidades do Brasil

Há meio século, o compositor francês Michel Legrand, hoje com 76 anos, entrou pela primeira vez num estúdio americano para gravar um disco histórico (Legrand Jazz, Polygram Records, ainda em catálogo). Aos 26 anos, ele conquistava a cena jazzística dos EUA seis anos antes de se tornar mundialmente famoso por colaborar com o cineasta Jacques Demy no primeiro filme totalmente cantado da história do cinema, Os Guarda-Chuvas do Amor (Les Parapluies de Cherbourg, 1964). Hoje, ainda fiel ao jazz e ao cinema, Legrand começa sua turnê por cinco cidades brasileiras (São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio), tocando e cantando ao piano standards jazzísticos e temas que lhe valeram seis indicações e três estatuetas do Oscar pelos filmes Crown, o Magnífico (1968), Houve uma Vez um Verão (1971) e Yentl (1984).

Luiz Felipe Pondé, filósofo, em entrevista concedida por e-mail, afirma que “a teologia na América Latina deve ocupar espaços na academia, na mídia, e para isso ela precisa sair do gueto semântico e hermenêutico em que a (justa) luta social e política a acabou colocando”. E continua: “a formação dos teólogos deve sair do repertório dependente da análise sociopolítica e ler os pais fundadores do cristianismo e não só aquilo que reforça sua semelhança com a militância política na América Latina”. E levanta uma questão: será que a teologia da libertação não “peca por crer demasiadamente nas promessas modernas e na sua gramática hermenêutica”?

Pondé leciona no Departamento de Teologia da PUC-SP e na Faculdade de Comunicação da Fundação Armando Álvares Penteado. Graduado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia e em Filosofia Pura pela USP, é mestre em História da Filosofia Contemporânea pela USP e em Filosofia Contemporânea pela Université de Paris VIII, França. Doutor em Filosofia Moderna pela USP e pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv, Israel, escreveu O homem insuficiente (São Paulo: Edusp, 2001); Crítica e profecia. Filosofia da religião em Dostoievski (São Paulo: Editora 34, 2003); Conhecimento na desgraça. Ensaio de epistemologia pascaliana (São Paulo: Edusp, 2004); e Do pensamento no deserto, que será em breve lançado pela Edusp.

Na 133ª edição da IHU On-Line, de 21-03-2005, cujo tema de capa foi Delicadezas do mistério. A mística hoje, Pondé concedeu com exclusividade a entrevista “A mística judaica”. Suas contribuições mais recentes à IHU On-Line aconteceram com a entrevista Parricídio, niilismo e morte da tradição, quando falou sobre Dostoiévski, na edição 195, de 11-09-2006, e na edição especial do Natal/2005, número 209, de 18-12-2006, sobre as razões de ainda ser cristão, hoje.


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