Provocações | 28/08 sex 22h10 | Tv Cultura - Entrevistas| Programa voltado para a divulgação de produções independentes, exibe filmes e vídeos de ficção, documentários e experimentais, de curta ou média metragem realizados por diretores brasileiros. |
Parece que sexo é algo que não existe para as pessoas, diz a criadora da grife Daspu a Antônio Abujamra
Gabriela Leite, que briga pela regulamentação da profissão de prostituta, participa do Provocações desta sexta-feira, dia 28
Socióloga formada pela USP, em 1973, no auge da ditadura militar, Gabriela Leite estava insatisfeita com o rumo das coisas, do cartão de ponto, do escritório e partiu para uma revolução pessoal: a jovenzinha da classe média mudou-se para um bordel e foi ser aquilo de que se orgulha até hoje: prostituta.
"Parece que sexo é algo que não existe para as pessoas, todo mundo faz, mas sempre tem gente que precisa esconder", diz ex-prostituta Gabriela Leite para Abujamra no Provocações desta sexta-feira (28/8), às 22h10, na TV Cultura.
Autora da recém lançada autobiografia Filha, Mãe, Avó e Puta, Gabriela tornou-se prostituta no final da década de 60. Hoje, considera-se aposentada e se dedica a defender a regulamentação da profissão por meio da ONG Davida, fundada por ela em 1992, e da grife Daspu, inaugurada em 2005 com o objetivo de gerar visibilidade e recursos para os projetos da ONG.
Quando decidiu ser prostituta, Gabriela diz que as coisas mudaram para ela: "As pessoas começaram a me olhar com preconceito por que revolução sexual, tudo bem, mas a ‘putaria’ é demais".
Gabriela viveu a grande virada das mulheres na sociedade ocidental, em meio às revoluções sociais de 1968 até início da década de 70. Foi então que resolveu discutir a sexualidade. "Nós saímos do armário", declara ela.
A socióloga conta ainda por que criou a Daspu, grife voltada às prostitutas, quais são os maiores desafios que enfrenta para legalizar o ofício e fala das particularidades da profissão nas diferentes regiões do Brasil.
Socióloga formada pela USP, em 1973, no auge da ditadura militar, Gabriela Leite estava insatisfeita com o rumo das coisas, do cartão de ponto, do escritório e partiu para uma revolução pessoal: a jovenzinha da classe média mudou-se para um bordel e foi ser aquilo de que se orgulha até hoje: prostituta.
"Parece que sexo é algo que não existe para as pessoas, todo mundo faz, mas sempre tem gente que precisa esconder", diz ex-prostituta Gabriela Leite para Abujamra no Provocações desta sexta-feira (28/8), às 22h10, na TV Cultura.
Autora da recém lançada autobiografia Filha, Mãe, Avó e Puta, Gabriela tornou-se prostituta no final da década de 60. Hoje, considera-se aposentada e se dedica a defender a regulamentação da profissão por meio da ONG Davida, fundada por ela em 1992, e da grife Daspu, inaugurada em 2005 com o objetivo de gerar visibilidade e recursos para os projetos da ONG.
Quando decidiu ser prostituta, Gabriela diz que as coisas mudaram para ela: "As pessoas começaram a me olhar com preconceito por que revolução sexual, tudo bem, mas a ‘putaria’ é demais".
Gabriela viveu a grande virada das mulheres na sociedade ocidental, em meio às revoluções sociais de 1968 até início da década de 70. Foi então que resolveu discutir a sexualidade. "Nós saímos do armário", declara ela.
A socióloga conta ainda por que criou a Daspu, grife voltada às prostitutas, quais são os maiores desafios que enfrenta para legalizar o ofício e fala das particularidades da profissão nas diferentes regiões do Brasil.
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