sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Programa do Jô: Fura Bolo Cata Piolho


Programa do Jô | 19/09 sex/sab 00h30 | Globo - Entrevistas |
O Programa do Jô é uma atração televisiva liderada pelo humorista Jô Soares, definindo-se basicamente como um programa de entrevistas, misturando entretenimento, entrevistas, e música.
As atrações aqui postadas foram retiradas do site da Globo.com. e também no site do Programa do Jô. Se qualquer um dos entrevistados não for pro ar a responsabilidade é totalmente da Rede Globo.

  • Simone Gutierrez, ela rouba a cena como uma menina de 15 anos no musical 'Hairspray', em cartaz no Rio, o espetáculo tem também Edson Celulari e Daniele Winitz no elenco
  • Anna Paula Braga, ela é proprietária da 'Higienex Maior de Todos Fura Bolo Cata Piolho', onde trabalha vasculhando cabeças em busca de piolhos
  • Renato Rebouças, o cenógrafo ganhou o prêmio Shell de cenografia deste ano com o espetáculo 'Arrufos', interiorano radicado em São Paulo, ele costuma trabalhar com objetos abandonados ou jogados no lixo

Paulista de Ribeirão Preto, Simone Gutierrez já esteve nos musicais “Les misérables” e “A bela e a fera”. Tudo no coro. Uma atriz com 1,50m e quase 60 quilos, queria o quê? — Sempre fui gordinha e baixinha, e sempre briguei com a balança. Fiz todas as dietas: do Tipo Sanguíneo, Vigilantes do Peso... Acabei me identificando muito com Tracy, porque já cheguei a ser discriminada na carreira por isso. Houve caso em que via que era a mais preparada num teste, mas não ficava com a vaga por estar fora do peso. Eles argumentam que é o physique du rôle. É a primeira oportunidade que tenho de mostrar tudo que posso fazer. Aliás, acho que Tracy é o único papel de destaque nos musicais para uma atriz mais gordinha — conta Simone, de 32 anos, que faz piada: — Uma amiga disse que vou ser a nova Susan Boyle.

Com formação em balé clássico e tendo já feito aulas de canto lírico e popular, ela se empenhou para passar na semana de testes de “Hairspray”: foi para Nova York fazer aulas de dança e, com 57 quilos, quis engordar mais 15. Mesmo assim, é a Tracy mais magra (e mais baixa) das montagens do musical feitas até hoje, segundo a produção americana.


Ana Paula Fernandes Braga

(Fantástico / Globo) No mês de volta às aulas, os pais se assustam com a possibilidade de seus filhos terem a cabeça contaminada por piolhos. O excesso de peso nas mochilas também é um risco para a saúde.
Salão HigienexSalão Higienex



Dentro da sala 407, três mulheres catam, puxam e tiram, das cabeças das cerca de 70 crianças que freqüentam o lugar desde sua fundação, em setembro, os piolhos e lêndeas que infestam a cabeleira do Zezé e de muitos outros cariocas.

Só que, diferentemente do que acontece em casa, as crianças não gritam ou esperneiam durante as longas horas de estica-e-puxa. É que o serviço é vip: enquanto têm a cabeça vasculhada de cima a baixo, elas bebem, de tacinha na mão, refrigerantes ou sucos, e comem pão de queijo ou pipoca. Para passar o tempo, a TV a cabo e o computador estão disponíveis, completando o ambiente pensado para os pequenos.

– As crianças geralmente vêm depois da escola, cansadas de estudar e brincar – lembra Ana Paula Fernandes Braga, filha da dona, Marli Fernandes Braga, e cata-piolho dentro e fora de casa. – Então, damos comida e opções pra que elas passem o tempo mas, algumas vezes, tudo o que elas querem mesmo é dormir.

Não precisa começar a coçar a cabeça quando o assunto é piolho. Advogada e idealizadora do negócio, Marli garante que apesar de não discriminar classe social ou área geográfica, os bichinhos não causam grande estrago se tratados da maneira certa. Não que ela possua formação médica: sua tática é o serviço manual e artesanal, sem uso de remédios ou produtos químicos.

– O que elas fazem é catar mecha por mecha, quase fio por fio – explica. – Nenhuma lêndea é morta na cabeça da criança, porque isso faz com que os ovinhos estourem e dêem origem a mais piolhos.

Os insetos então encontrados são colocados em uma cumbuca com álcool, que é esterilizada após o uso e, no final da sessão, a criança tem o cabelo lavado e investigado novamente: desta vez com pente fino, descartável.

Piolhos e uma idéia na cabeça

A grande inspiração para o negócio foram as netas de Marli, Lucyana, 12 anos, Brunna, 7, e Marya Antonnia, 6, três das milhares de criançes com piolho espalhadas pelas escolas e ruas da cidade. A idéia foi simples e, provavelmente, muitas outras já se propuseram a mesma coisa. Afinal de contas, se piolho morto fosse piolho-lucro, quantas mães não estariam cheias da grana?

– Pensei que se eu abrisse um negócio desses eu ficaria milionária – diverte-se Marli. – E abri, um mês depois de ter a idéia. Muitas mães não querem fazer isso em casa, ou porque não têm tempo, ou porque preferem que outra pessoa faça. E elas ficam muito tranquilas quando deixam os filhos aqui, porque sabem que nosso negócio é com as crianças.

Com os adultos fica só a parte de coçar o bolso: uma sessão de uma hora, considerada mínima para uma boa peneirada, chega a R$ 55. Mas, às vezes, nem duas horas seguidas dão conta do recado.

Conforme a cartilha da Fiocruz, para a retirada das lêndeas é necessário fazer uma mistura de vinagre diluído em água na proporção 1 para 1 e seguir as orientações:

a) molhar um pedaço de algodão em vinagre (diluído em água na proporção de 1 para1);
b) selecionar 3 ou 4 fios de cabelo que estejam com lêndeas;
c) com a ajuda do algodão embebido em vinagre diluído em água, envolver os fios de cabelo (3 ou 4 no máximo) pressionando-os entre os dedos;
d) puxar lentamente no sentido da base do cabelo para a ponta e com a outra mão, segurar a base do cabelo para não machucar a criança;
e) trocar sempre que necessário o algodão, desprezando-o em um frasco com vinagre diluído em água para matar as lêndeas;

Para potencializar a eficácia deste tratamento, deve-se ferver os objetos pessoais, tais como: pente, boné, lençol e roupas.

Renato Bolelli Reboucas

Arquiteto pela Universidade Estadual de Londrina (2002). Atua como arquiteto, cenógrafo e diretor de arte, com ênfase nos seguintes temas: cidade, espaço público, memória, intervenção, ocupação, ambiente, arte, território. Assinou a direção de arte do Grupo XIX de Teatro de 2004 a 2009. Atualmente dedica-se a projetos de direção de arte e ocupação artística em teatro, cinema e performance.

Na 3ª. feira, dia 17 de março de 2009, Renato Bolelli Rebouças recebeu o prêmio Shell pela cenografia da peça “Arrufos”. Arquiteto por formação, esteve sempre ligado às artes cênicas e constrói sua vida dessa forma: cria cenários, emoldura peças de teatro. Conheci o Renato quando ele cursava o colegial e participava do teatro do Colégio Anchieta. Fizemos juntos “Oliver”, dirigidos pela Camille Veloso. Lancei meu primeiro livro de poemas, “Poetempo de poesia”, e tive o prefácio escrito pelo Renato.

2 comentários:

Unknown disse...

Eu trabalho para uma empresa que ajuda as pessoas a começar seu salão própria em remoção dos piolhos. Provou-se a trabalhar internacionalmente. Para mais informações, por favor visite este site.

Unknown disse...

Eu trabalho para uma empresa que ajuda as pessoas a começar seu salão própria remoção dos piolhos. Provou-se a trabalhar internacionalmente. Para mais informações, por favor visite este site. lousebuster.pt

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