Yeda Crusius diz que a população quer investigação e não impeachment
Governadora do Rio Grande do Sul afirmou ainda ser vítima do 'mercado de escândalos'', em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, hoje (5/10), disse que 62% da população não querem o seu impeachment: "eles querem a investigação, assim como eu quero. Inclusive aquelas que me inocentaram".
Yeda Crusius contestou também o resultado da pesquisa Ibope divulgada neste fim de semana, avaliando sua administração, e afirmou que quer saber o porquê da rejeição: "meu governo é um governo de coalizão. É reconhecido nacional e internacionalmente. É um governo acreditado, que realiza, que entrega hospitais, escolas, estradas. Então, o contexto da pesquisa precisa ser analisado. A população quer a investigação, assim como eu quero, e não o impeachment".
Ela falou ainda que não é vítima de uma perseguição, mas de um jogo do 'mercado de escândalos'. "Quando se coloca as contas em dia, os direitos deixam de ser favor. Acabou a ideia de que para receber tem que fazer favor. Estou pagando até precatórios. Eu feri, com os novos hábitos, interesses muito velhos. Hoje o governo compra e paga em dia. Feri, sem dúvida, alguns interesses e hábitos".
Segundo Yeda, a imagem e os investimentos do setor privado no estado estão sendo afetados pelas notícias negativas contra o seu governo: "alguns empresários já estão questionando se têm algum perigo real em investir no Rio Grande do Sul", contou.
A governadora disse também que feriu arraigados hábitos e interesses: "quem sabe porque eu tenha levado ao Rio Grande do Sul uma polarização que é nacional. Pela primeira vez a polarização é PT e PSDB, e não PT e os outros".
Ao ser questionada sobre a ideia de não concorrer à reeleição em 2010, porque há rumores dentro do PSDB que o governador José Serra precisa de um palanque forte no Rio Grande do Sul, Yeda disse: "em 2002 já abri mão da disputa em favor do grupo político que apoiava a candidatura de José Serra à Presidência da República. Mas lembre-se que sou pré-candidata à reeleição".
A entrevista, na íntegra, será exibida na TV Cultura, a partir das 22h10.
*Confira o material extra (áudio, foto e vídeo) acessando: http://www.iptvcultura.com.br/rodaviva/feeds
Governadora do Rio Grande do Sul afirmou ainda ser vítima do 'mercado de escândalos'', em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, em entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, hoje (5/10), disse que 62% da população não querem o seu impeachment: "eles querem a investigação, assim como eu quero. Inclusive aquelas que me inocentaram".
Yeda Crusius contestou também o resultado da pesquisa Ibope divulgada neste fim de semana, avaliando sua administração, e afirmou que quer saber o porquê da rejeição: "meu governo é um governo de coalizão. É reconhecido nacional e internacionalmente. É um governo acreditado, que realiza, que entrega hospitais, escolas, estradas. Então, o contexto da pesquisa precisa ser analisado. A população quer a investigação, assim como eu quero, e não o impeachment".
Ela falou ainda que não é vítima de uma perseguição, mas de um jogo do 'mercado de escândalos'. "Quando se coloca as contas em dia, os direitos deixam de ser favor. Acabou a ideia de que para receber tem que fazer favor. Estou pagando até precatórios. Eu feri, com os novos hábitos, interesses muito velhos. Hoje o governo compra e paga em dia. Feri, sem dúvida, alguns interesses e hábitos".
Segundo Yeda, a imagem e os investimentos do setor privado no estado estão sendo afetados pelas notícias negativas contra o seu governo: "alguns empresários já estão questionando se têm algum perigo real em investir no Rio Grande do Sul", contou.
A governadora disse também que feriu arraigados hábitos e interesses: "quem sabe porque eu tenha levado ao Rio Grande do Sul uma polarização que é nacional. Pela primeira vez a polarização é PT e PSDB, e não PT e os outros".
Ao ser questionada sobre a ideia de não concorrer à reeleição em 2010, porque há rumores dentro do PSDB que o governador José Serra precisa de um palanque forte no Rio Grande do Sul, Yeda disse: "em 2002 já abri mão da disputa em favor do grupo político que apoiava a candidatura de José Serra à Presidência da República. Mas lembre-se que sou pré-candidata à reeleição".
A entrevista, na íntegra, será exibida na TV Cultura, a partir das 22h10.
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