Jornalismo do SBT tem problemas mais sérios

Jornalismo do SBT tem problemas mais sérios

O jornalismo no SBT é quase um caso sem solução

O jornalismo no SBT é quase um caso sem solução. Um corpo estranho perdido entre tantos desenhos animados, filmes e programas de auditório.

Nos últimos dias tivemos a saída do Luiz Gonzaga Mineiro da direção-geral do departamento e, ao contrário do que alguns imaginam, o problema não está no nome de quem vai ocupar o seu lugar. Isto é o que menos importa. Podem até ressuscitar o Armando Nogueira que a chance de dar certo sempre estará próxima de zero. Basta verificar quantos profissionais importantes e de reconhecido valor já passaram por lá só nos últimos tempos. Carlos Nascimento foi contratado porque no jornal da Bandeirantes sempre apresentou resultados excelentes, que ele nunca conseguiu repetir no SBT. Evidente que o problema não está nele, mas na emissora.

O quadro atual dá bem uma ideia de tudo: o jornal gravado na véspera pelo Hermano Henning é repetido três vezes durante a madrugada e pela manhã. Depois disso, o telespectador do SBT só voltará a tomar contato com a informação exatas 12horas e 45 minutos depois, às 19h45, quando começa o SBT Brasil. Milagre ninguém faz. A troca de público é sempre violenta. O SBT nunca tratou o seu jornalismo com a importância e atenção merecidas.

TV Tudo

Agora sim

A direção da Globo agiu de maneira correta ao aceitar a produção da macrossérie O Astro na metade do ano, com previsão de quase três meses no ar. Qualquer tempo menor do que este tornaria o projeto inviável. Será uma adaptação da novela de Janete Clair, exibida na década de 1970, com 185 capítulos e 52 personagens.

Divisão

Ao incentivar o surgimento de novos profissionais para a área de seriados, a Globo também busca, além de pessoas com ideias inovadoras, liberar os seus autores de novelas. No futuro, não quer ninguém acumulando. Em abril, por exemplo, Aguinaldo Silva vai estrear a série Lara com Z, mas já trabalha em ritmo forte nos capítulos de Fina Estampa, substituta de Insensato Coração. E, querendo ou não, uma coisa acaba atrapalhando a outra.

Tendência

Aguinaldo Silva e seus colaboradores no texto de Fina Estampa participaram de um evento na Globo sobre novas mídias. A próxima novela das nove, com estreia em agosto, poderá inserir temas como internet no seu roteiro.

Sem chance

Um setor da Record, já há algum tempo, tenta emplacar programa musical na grade. Mas o veto é constante. Não passa. A outra parte, que realmente decide o que entra ou não, sempre barra a investida alegando que “música não dá audiência”. E não dá mesmo.

Falta de interesse

O Grammy Latino continua perdendo espaço por aqui. A cobertura, ano passado, só despertou algum interesse do SBT porque Hebe Camargo estava entre os homenageados, e ainda assim deixou muito a desejar. Para 2011, difícil saber como é que vai ficar.

Área cenográfica 1

A Globo se prepara para gravar externas de Cordel Encantado, depois do Carnaval, no Sergipe e na Bahia. Cenas relativas ao cangaço, movimentando os principais atores.

Área cenográfica 2

Concluídas as gravações no Nordeste, como de hábito, alguns desses cenários serão reproduzidos pela emissora no Rio de Janeiro. O detalhe é que muito do trabalho de cenografia da próxima novela das seis será realizado fora do ambiente do Projac ou, mais precisamente, numa antiga cidade cenográfica de Guaratiba, que possui elementos que interessam à produção.

C’est fini

Na sexta-feira, a bordo do cruzeiro oferecido aos seus convidados, a direção da Record vai apresentar as suas novidades na programação deste ano. Um vídeo foi preparado especialmente parta a ocasião. Flávia Alessandra, entre outras funções como robô de Morde & Assopra, também irá aparecer em algumas cenas tocando piano. Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!