Tony Ramos tem mais de 40 anos de carreira, e 32 de Globo. Começou a fazer teatro amador na adolescência, em São Paulo. Estreou na TV no programa Novos em Foco, em 1964, aos 14 anos. Nessa época adotou o nome artístico. Tony era um nome americanizado, como mandava a moda, e Ramos ele pegou emprestado de um parente.
Sua primeira novela foi A Outra, em 1965, na TV Tupi. Mas o sucesso veio mesmo em 1968, com Antônio Maria. Estreou na Globo em 1977, na novela Espelho Mágico, de Lauro César Muniz. Em julho desse mesmo ano, passou a apresentar o Globo de Ouro, ao lado da atriz Christiane Torloni.
Hoje, ele é um sucesso por onde passa, dono de um bom humor e uma simpatia peculiar, está estourando em papéis totalmente distintos. É o Opash da nova novela das 8, Caminho das Índias, de Glória Perez, dirigida por Marcos Schetchman, e está no elenco do filme Se Eu Fosse Você 2, com Glória Pires. Se Eu Fosse Você foi um dos maiores sucessos do cinema brasileiro de todos os tempos.
Anderson “The Spider” Silva é campeão mundial de vale-tudo (Ultimate Fighting) na categoria dos médios (até 84kg). E detém o título de melhor lutador de todas as categorias. Ele mesmo escolheu o apelido Spider, porque “o Homem-Aranha é o único super-herói que precisa trabalhar pra sobreviver”.
Considerado um dos melhores exemplos de lutador de artes marciais mistas, ele é muito famoso no exterior, e praticamente desconhecido no Brasil. É especialista em Muay Thai (a arte das oito armas: são dois cotovelos, dois joelhos, dois punhos e duas pernas) e faixa preta em Jiu Jitsu Brasileiro.
Começou no esporte aos 14 anos, treinando Tae Kwon Do, conta que sua família é de militar e muito rígida, por isso, treinava escondido. Em 2000 começou na luta livre (MMA – mixed martial arts). No UFC (Ultimate Fighting Championship), começou em 2006. Ainda desconhecido nos EUA, derrotou Chris Leben, que vinha de uma sequência de cinco vitórias consecutivas. Em 49 segundos deixou seu adversário estático no chão e uma platéia incrédula. Disputou o cinturão da categoria em outubro de 2006, venceu, e continua com ele até hoje. Tem sete vitórias e nenhuma derrota. Em 2008 fez três lutas e atropelou os adversários em todas.
Anderson diz que seu esporte ainda não é reconhecido como deveria. "A mídia trata o vale-tudo como uma coisa ruim, quando, na verdade, é preciso muita técnica para praticá-lo e ele não passa de um esporte como outro qualquer. É muito difícil eu me machucar em uma luta, em machuco mais nos treinos. E acho o futebol mais violento do que o vale-tudo".
Adriana Calcanhoto foi uma das convidadas que participou da homenagem feita aos cem anos que Carmem Miranda completaria se estivesse viva.
Ela cantou E o mundo não se acabou, música já interpretada por Adriana e que faz parte do repertório de seu disco Público.
Além disso, Adriana Calcanhoto, também, cantou Um Dia Desses, sucesso de seu novo CD, Maré, e falou sobre o projeto Saga Lusa, um livro escrito pela cantora durante sua viagem por Portugal, que conta situações vividas no país.
100 anos - Carmem Miranda
Carmem Miranda, a Pequena Notável, como era conhecida, foi a portuguesa que melhor representou o Brasil com sua música, seus acessórios e sua alegria. Descoberta pelo compositor e violonista baiano Josué de Barros, ela gravou três discos, sem grande repercussão, até atingir o sucesso total com a música de Joubert de Carvalho, Pra Você Gostar de Mim, que passou a ser conhecida como Taí. Lançado em janeiro de 1930 e aí nasceu um sucesso sem fim.
Depois de Taí, tivemos O Que É Que a Baiana Tem, Mamãe Eu Quero e, a grande resposta para aqueles que a acusaram de voltar do Estados Unidos americanizada, Disseram Que Voltei Americanizada, que resultou em um verdadeiro auto-retrato da cantora, entre outros.
Como uma homenagem a essa pequena "grande" mulher, tinha por volta de 1,53m, que faria 100 anos agora, se estivesse viva, Serginho Groisman recebeu cantores brasileiros interpretando sucessos de Carmem Miranda. Toni Garrido sambou com Camisa Listrada. Otto liberou a energia com Mamãe Eu Quero. Badauí levantou a plateía com Taí. Silvia Machete arrasou com Disseram Que Voltei Americanizada. Todos eles acompanhados pela Banda Glória que, sozinha, também cantou Cachorro Vira-lata e O Que É Que a Baiana Tem. Além disso, acompanhada de seu violão, Adriana Calcanhoto mostrou seu arranjo e doçura em E o Mundo Não Se Acabou.
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